A resposta para essa pergunta é o quanto antes! Claro que com exercícios e orientação propícios para cada fase.
É muito importante entender que independente da via de parto, o abdômen e o assoalho pélvico ( e outras estruturas ) são sobrecarregados.
O músculo abdominal é distendido para acomodar o crescimento do bebê e o assoalho pélvico sofre sobrecarga pelo peso do bebê e ainda, associado à isso, alterações hormonais.
Em caso de parto cesárea, onde ocorre a incisão de varias camadas, pode ocorrer retração miofacial e aderências na cicatriz.
No parto vaginal, o tecido estira em média 200% para a passagem do bebê e mesmo que não tenha lesão aparente ( episio, laceração ou pontos) podem existir lesões ocultas.
Toda mulher deveria passar por uma avaliação do assoalho pélvico.
E se a disfunção já apareceu, procure o quanto antes para que ela não se agrave!!.
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– incontinência urinária, fecal.
– Sensação de peso na vagina.
– prolapsos.
– Dor na relação sexual,
– Dores em geral ( lombar, sacroiliaca, púbis…).
Quero reiterar que:
É sempre muito importante fazer uma avaliação do seu períneo no pós parto com um fisioterapeuta especializado.
Independe da via de parto, seja cesárea ou via vaginal, a gestação, o peso do bebê e alguns fatores hormonais podem contribuir para a ocorrência de algumas disfunções. O assoalho pélvico e o abdômen ( e outras estruturas) foram sobrecarregados.
No parto vaginal, por exemplo o tecido estira em média 200% para a passagem do bebê e mesmo sem lesão aparente, ele pode ter perdido a função (contração , relaxamento , coordenação adequada) E portanto a lesão ser oculta.
No parto cesárea, onde ocorre a incisão de varias camadas, pode ocorrer retração e aderência de alguns tecidos na cicatriz.
O fisioterapeuta além de identificar lesões ou possíveis disfunções, irá orientar quanto ao retorno da atividade física e a melhor forma de segurar o seu bebê por exemplo, visto que algumas atividades podem aumentar a pressão intra abdominal e piorar a sobrecarga na musculatura do assoalho pélvico.
Não esqueçam da necessidade de se passar por uma avaliação pélvica para saber se tem consciência e avaliar a função destes desses músculos.
Se não sabe contrair, saiba que existem muitas formas de realizar o despertar dessa região.
E se a função não está preservada, utilizamos recursos / técnicas para restabelecer.
É muito comum, por exemplo, usar erroneamente músculos acessórios, fazer apneia ou realizar com a respiração descoordenada.
Lembre – se que cada paciente tem suas peculiaridades que devem ser levadas em conta para traçar planos e metas individuais.
Se cuide ❤️
Qualquer dúvida pode contar comigo!