Climatério e menopausa não são sinônimos. O climatério é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo e a menopausa inicia com a última menstruação da vida.
Diagnóstico após passar 12 meses sem menstruar.
No Brasil 30 milhões de mulheres na idade de 35 a 65 anos estão nessa fase, o que corresponde a 32% da população, porém é mais frequente dos 45 anos aos 55 anos.
A causa é que atrofia e falência ovariana.
Folículos responsáveis por produzir a maior parte do estrogênio reduzem o desaparecem o hipoestrogenismo impede a função adequada dos tecidos e órgãos do corpo desta mulher.
Em função da expectativa de vida aumentada, facilidade de boas informações, estas mulheres buscam melhor qualidade de vida.
A maioria das mulheres consideram o sexo importante ( 76%), mas em contrapartida, percebem um declínio na atividade e na função muscular ( 56 e 74%).
Portanto, a função sexual,nesta fase da vida, deve ser sim uma preocupação dos profissionais de saúde que assistem essa mulher.
A diminuição da produção de estrogênio, é um fator que favorece o aparecimento das disfunções sexuais.
E os sintomas são:
• Síndrome genitourinária do climatério – atrofia vulvovaginal.
• superfície vaginal e vulvar esbranquiçada, seca, fina ( fluxo de sangue diminuído).
• alteração da flora vaginal – reduz lactobacilos, responsáveis pela acidez, ela se torna básica e permite que algumas bactérias se instalem, responsável pela secura vaginal.
• elasticidade diminuída, favorece a estenose vaginal.
• disfunções na musculatura do assoalho pélvico – fraqueza/ flacidez, pouca elasticidade, pouca sensibilidade, incoordenação, pontos de tensão e dor…
Todos estes fatores podem alterar a fisiologia para o preparo do corpo para a relação sexual –
Com o fluxo sanguíneo diminuído, a vagina não consegue ficar engurgitada como deveria, e a dificuldade ou a incapacidade de atingir o orgasmo pode acontecer.
A fisioterapia pélvica, através de diversas técnicas traz inúmeros benefícios:.
• consciência e percepção perineal.
• vascularização local.
• lubrificação vaginal.
• melhora da força, resistência e função dos músculos do assoalho pélvico.
• melhora da excitação e desejo sexual.
• prevenção e tratamento de dor na relação sexual – dispareunia.
Você se identificou com algum destes sintomas?
Converse com seu ginecologista!
Consulte um fisioterapeuta pélvico!